terça-feira, 26 de agosto de 2008

Despedida

Não há razões que justifiquem
Lágrimas que amenizem
Palavras que expliquem

Com as frases mais sem vida
Eu tento resumir o que sinto
É com um texto e um ponto sem vírgula
Que eu ponho um fim em tudo isso

Sinto muito se não pude ser seu mais raro amor
Confesso que raras mesmo foram as oportunidades
Te perdôo porque não quero que reste rancor
A culpa já não é minha se te restar saudade

E é nessa parte que eu me alivio e penso
Nas loucuras que cometi, e nas inúmeras vezes que tentei.
E você como sempre, tão lento
Não vendo os sinais, nem lendo os versos que eu te dediquei

Se nada me fizesse lembrar você
Eu poderia ser fria, e agora mesmo te esquecer
Mas depois disso consegui me convencer
Realmente devo ser a pessoa errada pra você

Se você me amasse, me diria?
Ou viveria pra sempre se questionando?
Se você chorasse, confessaria?
Ou viveria pelos cantos se lamentando?

O amor faz parte da vida
Por isso sei que a pessoa certa aparece um dia
Agora nosso filme ficaria na parte subentendida
Mas dessa vez eu termino ele com um texto de despedida.

por kakau moreno

2 comentários:

Mariana Tiné disse...

Oiiii queridona...
Confesso que estou numa fase de tentar me desapaixonar por alguém que me cativou e agora me ignora...
Enfim, nos caminhos do coração passamos por coisas estranhas mesmo, onde achamos que está surgindo algo e quando vemos....
Levamos um belo tombo mas, são esses tombos que nos fortalecendo, né?????

Ameeeeiii seu comentário!!!!
Lindo como você!!!! =)

Um beijo no coração minha escritora

Kavita Kavita disse...

Conhece Leminski? Gosta? Sem palavras essa noite, deixo pra vc um dos poemas q mais gosto dele e q acho q tem tudo a ver com o seu:

"Amor, então,
também acaba?
Não que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima."

sempre termina em txt né? ao menos, em meio a tanta falta, tanta necessidade do outro, é uma capacidade mágica e tão bonita...
mesmo sendo palavras q objeto a kem foram dedicadas nunca dará conta, elas ficaram ecoando pelas linhas do tempo, resistiram a nós como uma forma concreta q demos ao sentimento...

bjocas mil kakau